O estilo incendiário da atual prefeita contrasta com o ar de bom moço do neopmdbista, que ocupou as Secretarias de Obras e Habitação na atual administração, além de presidir a Câmara quando ainda era filiado ao Partido dos Trabalhadores. O êxito da política Márcia Rosa como vereadora também contrasta com a sua atuação como prefeita.A constante troca no seu Secretariado seria uma das principais causas da pouca evolução da sua Administração, seguida pela má gestão das finanças da cidade o que acabaria refletindo no seu governo como um todo. Outro fator que caracterizou a administração da petista é a sua insistência em enfrentar o Governo estadual ocupado pelo PSDB, num eterno Fla-Flu político, colaborando com o enfraquecimento do seu Governo, embora em algumas situações estivesse coberta de razão. O acúmulo de erros culminou com o seu afastamento por um curto período, juntamente com o seu vice, o que proporciou ao então presidente da Câmara, Wagner Moura, ocupar a cadeira de prefeito.
Moura no
Executivo troca alguns secretários e se aproxima do Governo estadual
acalmando momentâneamente os ânimos do funcionalismo público,
revoltado com promessas não cumpridas. Passado o afastamento da
prefeita e seu vice retornam ao Paço Piaçaguera e ligam o sinal de
alerta, e entram em guerra com o vereador, que era apontado nos
bastidores como um possível nome para suceder a chefe do Executivo
pelo PT.
Os fatos narrados são de
domínio público e tiveram como desdobramento uma das confusões
ocorridas na sessão da Câmara, onde algumas pessoas apontadas como
membros da atual administração ofenderam Moura, deixando cair por
terra as suspeitas que o atual pmdbista seria um candidato da
Administração disfarçado. Moura foi um dos responsáveis pela
primeira eleição de Márcia Rosa, tanto financeiramente como na
aquisição de votos, com a ajuda do seu Grupo Político formado na
sua maioria por empresários da cidade, o G-40. O Moura brigou com a
Rosa e esse embate promete um desfecho inesperado.
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